Pacientes com Mal de Alzheimer talvez possam retardar o desenvolvimento da doença por meio de musicoterapia. O pesquisador Petr Janata, da Universidade da Califórnia, monitorou a atividade cerebral de um grupo de voluntários enquanto estes ouviam música e concluiu que a região do cérebro associada à música também está associada às memórias mais intensas de uma pessoa. Seu estudo foi publicado na revista científica Cerebral Cortex.
Segundo Janata, a revelação pode ajudar a explicar por que a música pode despertar reações fortes em pessoas com Alzheimer. A região ativada durante o experimento, o córtex pré-frontal (logo atrás da testa), é uma das últimas áreas do cérebro a se atrofiar à medida que a doença progride.
“O que parece acontecer é que uma música conhecida serve de trilha sonora para um filme mental que começa a tocar em nossa cabeça”, diz o especialista. “Ela traz de volta as lembranças de uma pessoa ou um lugar, e você pode de repente ver o rosto daquela pessoa na sua mente. Agora podemos ver a associação entre essas duas coisas – música e memória.”
E eu, leiga no assunto, sempre achei que o som tinha o dom de pulverizar maus eflúvios. Ouvir música, cantar, dançar... Três tipos de software especializado que, quando acionados na máquina cerebral, ativam o prazer e dão vontade de viver. Quero passar a vida fazendo upgrade!