domingo, 17 de outubro de 2010

Quando a escala é a biodiversidade...

Uma libélula, em imagem intitulada “Elegância”. (Foto: Tiberio Taverni, Itália.)


Edward Osborne Wilson é um biólogo americano reconhecido mundialmente como uma das maiores autoridades em formigas, além de ser um dos mais bem conceituados cientistas da atualidade.

Membro do quadro da Universidade Harvard desde o início dos anos 50, ele se destacou nas quatro décadas seguintes como professor de zoologia, curador de entomologia (estudo dos insetos) no Museu de Zoologia Comparativa e pesquisador. Suas realizações incluem a criação (com Robert H. MacArthur) da teoria da biogeografia de ilhas, uma área essencial da ecologia e biologia de conservação modernas. Além disso, suas pesquisas o levaram a um novo enfoque científico sobre os princípios biológicos do comportamento e organização sociais humanos: a “sociobiologia”, que provocou uma revolução acadêmica e causou muitas controvérsias nos anos 70. Dois de seus 21 livros receberam prêmios Pulitzer: Da natureza humana (1978) e As formigas (1990, em coautoria com Bert Hölldobler).

Wilson também foi editor do livro Biodiversidade, que em 1988 introduziu esse termo e trouxe atenção mundial para o tema. Sua obra A diversidade da vida (1992), que reuniu conhecimentos sobre a magnitude da biodiversidade e também sobre as ameaças que incidem sobre ela, teve importante impacto junto ao público. Outro de seus livros, O futuro da vida (2002), propõe um plano para salvar a herança biológica da Terra.

Hoje, ele dá continuidade a suas pesquisas entomológicas e ambientais no Museu de Zoologia, em Harvard, onde um dia escreveu:

“Se toda a humanidade desaparecesse, o mundo voltaria ao rico estado de equilíbrio que existia há dez mil anos. Se os insetos desaparecessem, o ambiente iria do colapso ao caos.”
 

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