Entre as tréguas que a neblina densa concedia, a lâmpada da esquina imprimia como um holofote uma marca luminosa sobre um palco: PARE. Madrugada adentro, noite afora, e o PARE ali, imóvel, sinalizando nenhuma viva alma na rua deserta.
Da janela, tudo ficava cada vez mais nítido. Eu entendi perfeitamente. E um bom vinho me fez companhia, antes, bem antes, que o PARE perdesse a magia sob o dia claro que nascia.
[Foto de minha autoria.]
[Foto de minha autoria.]