terça-feira, 22 de março de 2011

Amigos... Obesidade, tabagismo e felicidade

Fiquei impressionada com a leitura de uma matéria de capa da Revista SUPER INTERESSANTE, de autoria de Camilla Costa, e entendi perfeitamente por que “a amizade é uma das coisas mais importantes de nossas vidas” Leia o texto na íntegra:

A reportagem mostra dados interessantíssimos sobre a capacidade que os amigos têm de influenciar nossa vida:

REDE DE INFLUÊNCIA ― veja como as características e atitudes de seus amigos mexem com você:

OBESIDADE:
Um estudo realizado na Universidade Harvard, nos Estados Unidos, prova que não basta vigiar a balança. Fique de olho também na dos seus amigos, pois você tem uma influência enorme sobre o peso deles — e eles sobre o seu. Se seu amigo é obeso, isso aumenta em 45% o risco de você também ficar obeso. Se o obeso é o amigo do amigo, o risco aumenta 20%. Se o amigo do amigo do amigo é que é obeso, o risco aumenta 10%. Se a obesidade é de seu cônjuge, você tem risco 37% maior de tornar-se obeso também.

TABAGISMO:
Os pesquisadores também estudaram a maneira como o hábito de fumar se espalha ao longo do tempo em um grupo de pessoas conectadas. Fizeram as seguintes descobertas: Se um amigo seu começa a fumar, seu risco de se tornar fumante aumenta 61%. Se o amigo de um amigo vira fumante, o risco aumenta 29%. Se o amigo do amigo de um amigo fuma, o risco cresce 10%.

FELICIDADE:
Ela também se dissemina pelas redes de amigos, embora (infelizmente) com menor intensidade. Se um amigo está feliz, a felicidade que você vivencia aumenta 15,3%. Se o amigo de um amigo está feliz, a felicidade cresce 9,8%. Se o amigo do amigo do amigo é que está feliz, você passa a experimentar um bem-estar 5,6% maior. Se a felicidade é do cônjuge, você se torna 8% mais feliz.

Que vida complicada... Sou obrigada a concluir, então, que É muito mais fácil FUMAR e FICAR OBESO do que FICAR FELIZ!

E falo de experiência. Consegui parar de fumar após anos e anos de tentativas — e venho lutando incessantemente contra a balança desde a adolescência. Mas chegar a esta altura do campeonato e ainda ficar sabendo que há uma forte probabilidade de me tornar uma fumante obesa e infeliz? Recuso-me a acreditar. A força de vontade tem que ser mais forte que as influências. Aceito, no máximo, um leve sobrepeso... Digamos: uma gordinha feliz!



 

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