quarta-feira, 23 de novembro de 2011

“Bonito”, um poema de Paulo Robson


Nos jardins submersos de Bonito
Algas, lama, dourados, grandes folhas,
Caramujos e musgos... cospem bolhas.
Naturais, são aquários infinitos.
Mundos d’água gasosa — e inauditos —
Nos inspiram poemas, fantasias.
Respirar dentro d’água é alegria
Para os que vivem imersos na pureza.
Reparando melhor, a natureza —
De algum modo — respira poesia.

Paulo Robson.


 

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