Recebi um texto lindo, apesar de repleto de palavras difíceis, tais como “tequilonogia” e “massargiado”. Não ficou “taum bunitim”, mas tomei a liberdade de traduzir o dialeto mineiro (e fiz alguns acréscimos, pequenos):
O matuto mineiro falava tão calmamente, que parecia medir, analisar e meditar sobre cada palavra que dizia.
“Pois é... das invenções dos homens, a que mais tem sentido é o abraço. O abraço não tem jeito de não ser compartilhado, é impossível uma pessoa somente aproveitá-lo! Tudo quanto é gente, no abraço, participa uma beradinha...
Quando você tá danado de saudades, o abraço de alguém te alivia...
Quando você tá com muita raiva, vem um, te abraça e você fica até sem graça de continuar com raiva...
Se você tá feliz e abraça alguém, esse alguém pega um pouquinho da sua alegria...
Se alguém tá doente, quando você o abraça, ele começa a melhorar e você melhora junto também...
Muita gente importante e letrada já tentou dar um jeito de saber por que que o abraço tem tanta tecnologia, mas ninguém ainda descobriu. Mas, eu sei! Foi um bom espírito de Deus que me contou. Eu vou contar pra vocês o que foi que ele me falou:
O abraço é bom por causa do coração...
Quando você abraça alguém, faz massagem no seu coração!
E o coração do outro é massageado também!
Mas não é só isso, não... Aqui tá a chave do maior segredo de todos:
É que quando se abraça alguém, com um abraço bem apertado, a gente fica com dois corações no peito guardado.”
Isso que é tecnologia! Melhor que um queijinho...
[Obrigada ao Prof. Paulo Robson pelo texto.]