terça-feira, 27 de março de 2012

Beijando na boca... A química do tesão


Ontem mesmo eu estava conversando com uns amigos e, ao acaso, o assunto foi parar em beijo na boca. Uauuu! Unanimidade: beijar é muito bom! E tenho várias histórias de beijos, dos inesquecíveis e dissimulados aos roubados. A primeira delas é (obviamente) a de meu primeiro beijo. A última foi em uma festa repleta de adolescentes com mais (bem mais) de 50 anos que se abraçavam sem parar, bebendo cuba-libre. Alguns bebiam escondido, ludibriando a pressão alta e a diabetes, rememorando pileques homéricos, em uma catarse em que se mesclavam imagens: adolescência e atualidade. Mas isso já é outra história... Vamos ao que interessa.

Existem poucas coisas tão boas na vida quanto beijo na boca. Apesar de já haver beijado o suficiente para falar de boca cheia sobre o assunto, decidi, somente para conferir teoria e prática, ciência e cotidiano, compartilhar trechos do artigo “A ciência do beijo”, que a Hypescience publicou recentemente. A questão é boca com boca!

“Os lábios são a zona erógena do corpo mais exposta, cheia de terminações nervosas. Um simples toque pode enviar uma cascata de informações para o cérebro, ajudando-nos a decidir se queremos continuar com um beijo (e relacionamento) ou não. O contato entre lábios envolve cinco de nossos doze nervos craniais. Impulsos elétricos passam pelo cérebro, lábios, língua e pele.” (E é muito, muito agradável. Não por acaso, sempre fui chegada a beijos. Se existisse a expressão, eu me intitularia, modéstia às favas, uma “gourmet de beijos”.)

“Um beijo gostoso age como uma droga, fazendo com que a outra pessoa agradeça pela dopamina liberada. Essa é a mesma substância envolvida em drogas como a cocaína, e por isso um romance pode ser tão viciante. A dopamina está envolvida na sensação de recompensa, podendo levar a estados de euforia, insônia e perda de apetite.” (E não há dieta melhor. Perde-se peso com prazer.)

“E também há as mudanças físicas. Um beijo pode fazer com que nossos vasos sanguíneos dilatem, o pulso aumente e as bochechas fiquem ruborizadas. As pupilas ficam maiores; por isso muitos têm vontade de fechar os olhos. Em outras palavras, o corpo é um espelho das reações que chamamos de ‘amar’.” (Se bem que, cá entre nós, “amar” é mais, muito mais do que reações físicas e fisiológicas do ato de beijar. Mas vamos lá... Afinal, o corpo “fala” o tempo todo, somos exatamente aquilo que sentimos! E o beijo provoca um diálogo corporal riquíssimo.)

“Mas sejamos honestos: nem todo beijo nos deixa com vontade de ter mais. Psicólogos da Universidade Estadual de Nova York recentemente divulgaram que 59% dos homens e 66% das mulheres terminaram um relacionamento devido ao beijo.” (Serão as mulheres mais qualitativas no beijar?)

“Claro, muitas pessoas se preocupam que um beijo pode nos colocar muito próximos dos germes de alguém. Mas na realidade, temos mais chance de ficar doentes dando apertos de mãos durante o dia do que beijando.” (Informação muito educativa!)

“Nós até podemos não estar totalmente conscientes das formas como nosso corpo responde a um beijo, mas uma coisa é certa: os beijos dão boas pistas para decidir o futuro de um relacionamento.” (Um aviso providencial aos principiantes – e aos continuantes também.)

(Já beijou hoje?)

[FONTE DA IMAGEM: Free Images Archive]

 

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