Quem nunca
rabiscou? O hábito é no mínimo tão antigo quanto o papel – para não falar das paredes,
incluindo as de cavernas pré-históricas. Em restaurantes, bares e botecos, uma
nova era surgiu no dia em que apareceu o guardanapo de papel, eleito pelos
frequentadores como fiel depositário de rabiscos, recados, propostas, projetos,
trovas e ao que mais a imaginação quisesse dar asas. Escritores e poetas nunca
resistiram a um guardanapo dando sopa, desde os anônimos até Vinicius de Moraes,
que assim dava forma a suas inspirações nas noites boêmias.
E foi com bares e
guardanapos de papel que surgiu a história de sucesso de Eu me chamo Antônio, uma
página do Facebook criada em outubro de 2012 para compartilhar os pensamentos e
poemas escritos/desenhados pelo redator e publicitário Pedro Antônio Gabriel
Anhorn, um carioca de coração que nasceu em N’Djamena, capital do Tchad. Eu me
chamo... já virou livro e tem milhares de seguidores nas redes sociais.
Assista ao vídeo e
veja as fotos do autor e suas principais ferramentas de trabalho – canetas,
guardanapos, chope e a mesa de bar –, clicando AQUI.