Celebrando dezembro, janeiro, fevereiro... é uma viagem no tempo e
no espaço através do real e do imaginário em crônicas, narrativas, contos e
depoimentos desde a minha infância. Nele eu abordo vivências, perdas, escolhas
e prazeres (alguns impublicáveis), com “artes” e joelhos esfolados (medo de
monstros, pavor de dentista) até o primeiro baile, o final da adolescência, os
amores, a carreira acadêmica e a maturidade.
A autora do prefácio, Maria da
Glória Sá Rosa – Professora de literatura e membro da Academia
Sul-mato-grossense de Letras – comenta que “o bom cronista mantém o leitor
preso à narrativa, como criança na expectativa do recreio, aguardado com
amorosa impaciência. Por isso, ouso afirmar que o tempo, que nos prende ao
passado e nos empurra para o futuro, é seguramente o ‘leitmotif’ da boa crônica. É ele o devorador, inventor das coisas,
descobridor de mistérios, porto em que se afirmam as crônicas de Maria Eugênia
Carvalho do Amaral em sua mais recente criação – Celebrando dezembro, janeiro, fevereiro... –, alusão ao tempo que
anuncia e responde a dúvidas e a sonhos. Impossível parar, depois que nossos
olhos mergulharam na leitura de tão fascinante livro.”
Também
sobre minha obra, o Prof. Dr. José Fernandes – Crítico literário e
membro da Academia Goiana de Letras – escreveu: “Cada crônica, cada texto de
Maria Eugênia é uma surpresa, porque ela muda de voz e de tom, como se fosse
polifônica. Por isso, dialoga com o mundo e com tudo que o constrói, sempre
conservando seu lado científico, mesmo quando faz história ou fala dela. A
narrativa ‘Flores simples, flores ímpares’,
por exemplo, constitui um exemplo singular dessas vozes que se entrecruzam em
seu discurso. Nela, podemos ouvir a voz da bióloga, da ecóloga, em perfeito
diálogo com a poesia, para mostrar a singularidade da mulher; não com um tom
feminista, mas com uma singular feminilidade.”
O livro
será lançado em Dourados amanhã (sexta-feira), dia 26 de setembro, das 18 às
22h, na Livraria “Canto das Letras” – Av. Weimar Torres, 2440.